Tuesday, April 12, 2005

saudades de canelas

Acredita que não sei,
Não consigo entender
Como é que de um momento para o outro
Isto pôde acontecer.
Agora tenho uma namorada
E uma segunda família,
Alguém por quem morrer
A quem dar a minha vida.
Nunca me apeguei a ninguém
Nunca quis ninguém no meu caminho
Achava que para ser alguém
Tinha que o ser sozinho.
Mas agora tudo mudou
Há alguém que curte quem eu sou
Ou então finge curtir.
Alguém que sabe quando quero chorar
Alguém que me faz rir.
Se calhar não sabem quando faço anos
Mas também não faz mal
Se calhar se eu morresse
Não iam ao meu funeral.
Mas isso não interessa
Pois agora é que estou a viver
Até aqui limitava-me a estar
Sentir e parecer
Ser aquilo que não era
Para que gostassem de mim
Do verão à primavera.
Ficava o weekend todo em casa
A ver televisão
Ver “na terra dos ricos”
Era a maior emoção.
Agora até atrofio
Sozinho quase não rio
O tempo demora a passar
Não vejo a hora de voltar
A encontrar aquela malta
Acredita, já me fazem falta
Como nunca ninguém fez
Quer ir para lá outra vez
Já tou a bater mal
Mas por um lado é bestial
As saudades é que me matam
São fora do normal
Mas tasse
Tenho que aguentar
A hora está a chegar
Para beijar a minha boo
E as minhas , maninhas abraçar
Se és aí de Canelas
Diz ás minhas maninhas
que gosto muito delas
e diz à minha Boo
o que ela tá farta de saber
que sou louco por ela
e sem ela até dói viver.

ADORO-VOS!!!!!!!!!!!

1 Comments:

Blogger Jaime Ribeiro said...

Canelas, jovem!...
Escrevias melhor quando pensaveas nos "states" ou, ainda, nas nossas bebedeiras... se calhar porque estavas bêbedo!
Tenho Dito!

7:14 PM  

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